domingo, 29 de julio de 2007

DESPEDIDA DE CUBA NA MARATONA 29 julho RIO DE JANEIRO

29/07/2007 - 13h23

Pan: Manifestantes defendem Cuba durante maratona

Uma bandeira cubana foi pendurada em uma das passarelas do Aterro do Flamengo.
Público comemorou vitória do brasileiro debaixo de chuva.
Dório Victor Do G1, no Rio entre em contato
ALTERA O
TAMANHO DA LETRA
Foto: Dório Victor/G1
Dório Victor/G1
Manifestantes penduraram bandeira cubana numa passarela do Aterro do Flamengo (Foto: Dório Victor/G1)

Um grupo de pessoas compareceu na manhã deste domingo no Aterro do Flamengo, Zona Sul do Rio, não só para assistir a vitória do maratonista Franck Caldeira, mas também para dar apoio aos atletas cubanos que deixaram a Vila do Pan antes da cerimônia de encerramento dos Jogos Pan-americanos. Os manifestantes fazem parte do Movimento Brasileiro de Solidariedade a Cuba.

Veja a cobertura completa do Pan

“Como você se sentiria se uma empresa alemã tentasse tirar os atletas brasileiros da nossa delegação? Eu me sentiria péssima. Por isso, defendo a ida dos atletas cubanos antes que algum deles seja iludido com propostas capitalistas”, disse Aline Castro, 50 anos, que coordenava a manifestação.

Foto: Dório Victor/G1
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Franck Caldeira comemorou a vitória na maratona junto com o público (Foto: Dório Victor/G1)

Na ocasião, os manifestantes penduraram numa das passarelas do Aterro uma bandeira de Cuba. “Apoiamos a atitude de Cuba. Essa pequena ilha tem muita coragem, mesmo sofrendo boicote econômico e sendo ameaçada constantemente pelos Estados Unidos. E, mesmo assim, ele ainda conseguiu ficar entre os países com mais medalhas neste Pan”, argumentou a professora Téa Munhoz, 55 anos.

A manifestação ocorreu em clima de paz e não causou nenhum transtorno aos demais expectadores da maratona. Além dos atletas cubanos, os manifestantes aproveitaram a ocasião para defender a política de Fidel Castro.

“Cuba exporta médicos, atletas e professores, não exporta armas nem drogas. Cuba nunca invadiu nenhum país. É um exemplo de administração, que consegue priorizar sempre a sua população”, defendeu a escritora Teresa Briggs, 50 anos.

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